segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Terceirização de TI

A terceirização teve inicio com serviços considerados pelas organizações como básicos, o exemplo da terceirização dos serviços de limpeza e conservação, também de serviços de segurança e vigilância, com a alegação de que não contribuíam para a realização final da empresa, desviando-a de seu foco principal, objetivando o direcionamento da organização para seu real ofício.
Segundo Robortella (2008) “A terceirização está consagrada pelo processo econômico, indicando a existência de um terceiro especializado que, com maior qualidade e produtividade, presta serviços ou produz bens para a empresa contratante. Permite, com isto, a dedicação e empenho da empresa em seu foco ou objetivo final.”
Porém nos últimos, o fenômeno da terceirização migrou para outros setores das organizações, que até então não se imaginava poderem ser terceirizados, toma-se de exemplo a terceirização do setor de TI como relata Grover et al. (1998): a natureza da terceirização evoluiu. Comparada com os anos 70 do século anterior, as práticas correntes de terceirização diferem nas seguintes maneiras:
· Uma grande variedade de serviços estão sendo terceirizados.
· Os fornecedores de serviços estão aceitando maior responsabilidade e risco.
· A natureza do relacionamento com o fornecedor de serviço tem evoluído e, em muitos casos, tornou-se parceria.
· A intensidade e a complexidade da TI é maior, propiciando às organizações a opção de terceirizar em mercado competitivo de fornecedores de serviços.”

Como objetivos da terceirização de TI por parte de algumas empresas, Oltman (1990) destaca “A terceirização da TI é tema atual, veio para ficar. Atualmente ela significa mais do que simplesmente cortar custos. Ela deve agregar valor aos negócios da organização, além da redução de custo. Para a alta administração a terceirização é estratégia chave que permite:
· Responder à rápida internacionalização dos negócios e à mudança de regras;
· Aumentar o retorno sobre os investimentos;
· Manter-se atualizado diante da célere evolução tecnológica;
· Criar diferenciação diante dos competidores; e
· Responder à crescente falta de profissionais qualificados na área de TI.

OLTMAN, J. R. 21st century outsourcing. Computerworld, v. 16, p. 79-79, Apr. 1990.

GROVER, V. et al. Towards a theoretically-based contingency model of information systems outsourcing. In: WILLCOCKS, L. P.; LACITY, M. C. (Orgs). Strategic sourcing of information systems: perspectives and practices. New York: John Wiley & Sons, 1998. p. 79-98.

ROBORTELLA, Luiz Carlos Amorim. TERCEIRIZAÇÃO: Tendências em Doutrina e Jurisprudência. http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/viewFile/22549/22112. Acesso em: 12 de outubro de 2009.

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